Brincando de fazer poesia

Os e as alunas irão criar um segundo poema, desta vez, seguindo algumas técnicas dadaístas. Para saber mais sobre o Dadaísmo, acesse: https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/dadaismo.htm

Os melhores poemas não são feitos necessariamente com sequências lógicas de ideias, imagens ou fatos. Aliás, pelo contrário, muitas vezes é justamente o inusitado que provoca nossos sentidos e desperta maior prazer estético. Assim, os poemas resultantes desta etapa não necessariamente conterão rimas, pois o objetivo principal das atividades propostas é brincar com as palavras e sentir os efeitos do inesperado, do aleatório e do subconsciente nas construções poéticas. Por isso, não se preocupe tanto com ritmo ou sentidos: valorize as produções no que elas terão de inesperadas e impactantes.

Atividades

  1. Faça uma seleção pequena de poemas, imprima-os, recorte-os em palavras soltas, trechos de versos e versos inteiros. Distribua todos os recortes em diferentes saquinhos de papel (pode-se usar saquinhos de pipoca vazios; um para cada criança).
  2. Separe revistas ou jornais velhos, entregue à turma e peça que recortem algumas palavras que considerem bonitas, interessantes, feias ou importantes.
  3. Diga para acrescentarem as palavras recortadas ao “saquinho de versos” que receberam de você.
  4. Peça a eles e a elas que sorteiem os papeizinhos recortados e colem em seus cadernos na ordem exata em que são sorteados, formando versos e estrofes.
  5. Peça que leiam o resultado final e façam ajustes que acharem necessários (por exemplo, inserir um artigo, um conectivo ou alguma palavra que sintam necessidade).
  6. Peça para que compartilhem, em voz alta, suas produções. O resultado podem ser poemas engraçados, de ritmo dissonante ou caóticos. Encontre e ajude a turma a ver a beleza/potencial desse tipo de verso.