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Nesta etapa, a sugestão é envolver a turma na escrita de uma nova crônica, explorando acontecimentos interessantes vivenciados ou outros temas atuais que têm gerado discussões. Aproveite essa oportunidade para inspirar a criatividade e o engajamento da classe na produção de suas crônicas.
Discurso direto: o narrador reproduz textualmente as palavras, falas e características da personagem. Ao construir o discurso direto, o autor atualiza o acontecimento, tornando viva e natural a personagem, a cena. Como se fosse uma peça teatral, o autor agiliza a narrativa. Usa-se o travessão e certos verbos especiais, que chamamos de verbos “de dizer” ou verbos dicend (falar, dizer, responder, retrucar, indagar, declarar, exclamar).
Discurso indireto: o narrador “conta” o que a personagem disse. Conhecemos suas palavras indiretamente. Há uma intensa identidade, quase se misturam narrador e personagem.
Discurso indireto: livre ou misto: o narrador incorpora na sua linguagem a fala das personagens e assim nos transmite a essência do pensamento ou do sentimento. No discurso indireto livre existe a inserção sutil da fala da personagem sem as marcas do discurso direto, porém com toda a sua força e vivacidade.
Existem alguns modos de mostrar como um texto é estruturado ou apontar determinados recursos linguísticos. Um deles é sublinhar ou circular – de diferentes cores – os elementos que se quer destacar. Ao longo das oficinas esse recurso será usado algumas vezes.
Já escreveu no seu diário hoje? É fundamental avaliar o processo de trabalho, dando continuidade aos seus registros. Como foi o desempenho das(os) estudantes no decorrer das atividades? Foi fácil desenvolvê-las? Houve dúvidas, dificuldades? Quais? Que habilidades de leitura precisam ser retomadas com a turma?