Uma festa para os livros e para a leitura
literatura, livros, feiras literárias, formação leitora
Olímpia fala sobre como a avaliação diagnóstica pode ser uma estratégia para ajudar os(as) docentes no processo da recomposição das aprendizagens dos(as) estudantes no retorno às aulas presenciais.
A partir das publicações “Hora de compartilhar as inquietações pedagógicas!” e “Um olhar para a priorização curricular”, foi possível explorar formas pelas quais cada um(a) de vocês tem vivenciado o processo de retorno às aulas presenciais, em meio às tentativas de promover a recomposição das aprendizagens.
Nessa direção, nossa prosa - voltada ao planejamento e ao desenvolvimento de um conjunto de estratégias para essa recomposição - destacou a ferramenta “Mapas de Foco da BNCC” como alternativa para o trabalho de priorização e adaptação curricular. Como dissemos, o movimento de potencializar as aprendizagens convoca, para além da adaptação curricular, a avaliação diagnóstica, a adaptação do tempo de instrução e de práticas pedagógicas, a formação docente específica e o material didático apropriado.
A eleição de habilidades prioritárias para a aprendizagem de nossos(as) estudantes requer um olhar bastante ajustado aos saberes e não saberes de cada turma, o que implica na necessidade de investigar e de analisar conhecimentos já construídos e outros ainda não internalizados.
Dito de outro modo, para que o(a) docente possa eleger as habilidades primordiais, em termos da aprendizagem, é preciso investir na avaliação diagnóstica, com vistas a “ajustar os óculos” na direção das necessidades de aprendizagem de cada estudante.
Nesse sentido, o que passa a ser considerado como uma habilidade-foco deve responder diretamente aos conhecimentos capazes de gerar avanços na aprendizagem.
Assim, a potência da avaliação diagnóstica está em analisar não apenas o que cada estudante não sabe, mas também o que ele(a) já domina e que pode servir como ponto de partida para um trabalho reflexivo mais complexo e exigente.
Por meio dessa investigação, a seleção de habilidades da BNCC para a discussão em sala de aula poderá contemplar as diferentes práticas de linguagem que, por meio de sequências didáticas e projetos vinculados a gêneros discursivos, tendem a potencializar o aprendizado dos(as) estudantes.[
No intuito de fomentar a troca de ideias sobre a avaliação diagnóstica, o Programa Escrevendo o Futuro está preparando publicações e planejando maneiras de contribuir para o fazer docente cada vez mais qualificado.
Um espaço privilegiado para a prosa sobre a avaliação diagnóstica, com foco na produção textual de estudantes do Ensino Fundamental II, será uma live, contando com a presença do professor Clécio Bunzen (UFPE) e mediação de Patrícia Calheta, a ser realizada no dia 26/5, das 17h às 18h, com transmissão pelo nosso canal do YouTube.
Sem dúvida, será um momento significativo para o diálogo sobre o olhar analítico diante de um texto elaborado por um estudante do EFII!
Para que vocês possam fazer parte dessa iniciativa, escutando respostas às inquietações das salas de aula, segue o mural abaixo. Por favor, indique seu nome, cidade, estado e os segmentos de atuação.
Esperamos contar com as perguntas de vocês e, claro, com a presença virtual em nossa live!
Um abraço, obrigada e até já,
Olímpia
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