Público-Alvo
9º ano do Ensino Fundamental. Pode ser adaptativa para a 1º série do Ensino Médio
A obra de Machado de Assis é tão grande quanto o escritor e, por isso, existem inúmeras possibilidades de leitura e abordagem. Nesta sequência didática de leitura literária, trabalhamos com contos e crônicas do autor a partir de uma perspectiva negra, ou seja, compreendemos que Machado de Assis é um escritor negro que compõe seus textos a partir desse ponto de vista. Para saber mais sobre isso, leia o texto “Machado de Assis, um escritor negro”.
Além disso, esta sequência didática foi construída tendo em vista os seguintes pontos:
Literatura afro-brasileira como uma possibilidade de promover uma educação antirracista. Para aprofundar o conhecimento sobre a temática, confira o texto “Unindo o discurso à prática: não basta ser antirracista. É preciso ler o que as autoras e autores negros escrevem.”, de Bel Santos Mayer, publicado na revista Na Ponta do Lápis, edição 39.
Prática de ensino de literatura e formação de leitores literários que mobilize aspectos técnicos, teóricos, críticos e historiográficos, bem como possibilite que tenham lugar a subjetividade dos leitores e a fruição estética. Sobre esse assunto, leia o texto “A literatura, os jovens e a escola: caminhos para a leitura literária e a formação de leitores”, de Esdras Soares e Lara Rocha, publicado na revista Na Ponta do Lápis, edição 35.
Competências Específicas de Língua Portuguesa:
Práticas de linguagem / Objetos do conhecimento:
Objetos de Conhecimento:
Habilidades (clique ou passe o cursor do mouse sobre os códigos das habilidades para ler suas descrições):
EF69LP44Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produçãoEF69LP46Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/manifestações artísticas, como rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de leituras dramáticas, de apresentações teatrais, musicais e de filmes, cineclubes, festivais de vídeo, saraus, slams, canais de booktubers, redes sociais temáticas (de leitores, de cinéfilos, de música etc.), dentre outros, tecendo, quando possível, comentários de ordem estética e afetiva e justificando suas apreciações, escrevendo comentários e resenhas para jornais, blogs e redes sociais e utilizando formas de expressão das culturas juvenis, tais como, vlogs e podcasts culturais (literatura, cinema, teatro, música), playlists comentadas, fanfics, fanzines, e-zines, fanvídeos, fanclipes, posts em fanpages, trailer honesto, vídeo-minuto, dentre outras possibilidades de práticas de apreciação e de manifestação da cultura de fãsEF69LP47Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativoEF69LP49Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras produções culturais do campo e receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas pelo professorEF89LP32Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextualidade (referências, alusões, retomadas) entre os textos literários, entre esses textos literários e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, artes visuais e midiáticas, música), quanto aos temas, personagens, estilos, autores etc., e entre o texto original e paródias, paráfrases, pastiches, trailer honesto, vídeos-minuto, vidding, dentre outrosEF89LP33Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes – romances, contos contemporâneos, minicontos, fábulas contemporâneas, romances juvenis, biografias romanceadas, novelas, crônicas visuais, narrativas de ficção científica, narrativas de suspense, poemas de forma livre e fixa (como haicai), poema concreto, ciberpoema, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores
Objeto de Conhecimento:
Habilidades (clique ou passe o cursor do mouse sobre os códigos das habilidades para ler suas descrições):
EF69LP54 Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes tipos (vlog científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para divulgação de conhecimentos científicos e resultados de pesquisa, tendo em vista seu contexto de produção, os elementos e a construção composicional dos roteir
Objetos de Conhecimento:
Habilidades (clique ou passe o cursor do mouse sobre os códigos das habilidades para ler suas descrições):
EF69LP54 Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre os elementos linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos, como as variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as pausas, as manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos por meio da estrofação, das rimas e de figuras de linguagem como as aliterações, as assonâncias, as onomatopeias, dentre outras, a postura corporal e a gestualidade, na declamação de poemas, apresentações musicais e teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto nos gêneros poéticos, os efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de linguagem, tais como comparação, metáfora, personificação, metonímia, hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas (adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas etc.), que funcionam como modificadores, percebendo sua função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações próprios de cada gênero narrativoEF89LP37 Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem como ironia, eufemismo, antítese, aliteração, assonância, dentre outras
Objetivos:
Atividades:
https://www.escrevendoofuturo.org.br/arquivos/12265/machado-de-assis-machadodeassisreal.png
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/93/Machado_de_Assis_Poss%C3%ADvel_%C3%9Altima_Foto_Revista_Argentina_Caras_y_Caretas_Janeiro_de_1908.png
Faça perguntas provocadoras para as(os) estudantes que as(os) levem a refletir sobre a razão de pensarem que o maior escritor brasileiro de todos os tempos era diferente das fotos apresentadas. É uma oportunidade para refletir sobre o fato de haver mais visibilidade de obras literárias publicadas por homens brancos, além de Machado ter sido atravessado por um processo de branqueamento. Para saber mais sobre esse assunto, acesse o texto “Machado de Assis, um escritor negro”, indicado na introdução dessa sequência didática.
É importante não esquecer de ressaltar o pertencimento racial negro de Machado e o seu engajamento na questão racial, bem como destacar que essa temática faz parte da sua obra literária.
Objetivos:
Atividades:
Apresente uma breve contextualização do panorama histórico e social da segunda metade do século XIX no Brasil, abordando a escravidão, as lutas por liberdade e a Abolição da Escravatura.
É importante destacar as várias formas de resistência à escravidão, como os quilombos, as revoltas e levantes, fugas, ataques a fazendas escravocratas e o Movimento Abolicionista. Também recomendamos a apresentação de heroínas e heróis negros do período, como Zumbi dos Palmares, Dandara dos Palmares, Luis Gama, Maria Felipa, Maria Firmina dos Reis, Francisco José do Nascimento, André Rebouças e José do Patrocínio. Isso pode ser feito em um trabalho interdisciplinar com professoras(es) de História.
Também é viável, em parceria com professoras(es) de Sociologia, explorar correntes científicas desse momento histórico, como a Teoria da evolução, o Determinismo e o Positivismo, bem como o Darwinismo racial e as Teorias raciais.
Outra estratégia interessante é envolver a turma em um trabalho de pesquisa, em que ela é convidada a fazer pesquisas na sala de informática, em seus celulares, na biblioteca da escola ou como tarefa de casa.
Explique a importância de compreender o contexto no qual Machado de Assis viveu para uma melhor compreensão de sua obra. Informe que nas próximas aulas serão lidos textos literários muito interessantes que de alguma maneira estão relacionados às discussões feitas nesta etapa.
Atenção: a escravidão é um tema fundamental de ser estudado na escola, mas é necessário fazer isso de maneira apropriada e sem estereótipos racistas, apoiando-se em estudos e pesquisas sérias. Além disso, é importante que a história da população negra brasileira e mundial não seja resumida à escravidão, dor e sofrimento. É necessário, também, abordá-la de maneira positiva, destacando suas contribuições fundamentais à ciência, ao desenvolvimento das civilizações, arte, cultura, entre outros aspectos.
Objetivos:
Atividades:
Pergunte para a turma o que é ironia e anote na lousa tudo o que for surgindo, para que o sentido seja construído aos poucos. Convide as(os) estudantes a pensar em pessoas irônicas, como familiares, colegas ou pessoas famosas. A turma pode, e você também, dar exemplos de frases e expressões irônicas. Algumas sugestões: "Que coisa boa pegar um ônibus lotado. Eu adoro!”, “Com certeza, porque eu adoro acordar cedo", "Ah, sim, porque lavar a louça é a minha tarefa preferida”, “Que sorte! Quando chegou a minha vez de fazer o pedido, o pão acabou.”. Lembre a turma de que a ironia muitas vezes é transmitida por meio de uma expressão facial, tom de voz ou contexto, portanto, esses exemplos podem não parecer tão irônicos por escrito.
Por fim, você pode compartilhar a definição de ironia. Disponibilizamos uma sugestão a seguir:
Ironia é uma figura de linguagem que consiste em expressar o contrário do que se quer realmente dizer, ou seja, falar uma coisa quando na verdade você quer falar outra, de maneira sutil e muitas vezes divertida. Pode ser utilizada para criticar, ridicularizar ou provocar reflexão sobre determinado assunto. A ironia pode ser utilizada tanto de forma escrita quanto falada, e é comumente encontrada em textos literários, piadas e conversas do dia a dia.
Outras possibilidades:
➜ Caso você planeje fazer um trabalho mais focado no gênero crônica, há um ótimo texto do próprio Machado para incluir: “O nascimento da crônica”.
➜ Considere propor que a turma crie diários de leitura, um excelente recurso para formação de leitoras(es) autônomas(os) e que pode contribuir com experiências bastante significativas com a literatura. Saiba mais na proposta de trabalho com a obra de Geni Guimarães.
➜ Confira também o Caderno Docente “A ocasião faz o escritor”, com orientações para produção textual do gênero crônica.
Objetivos:
Relacionar as crônicas de Machado de Assis ao contexto histórico do século XIX, destacando a Abolição e o Pós-abolição.
Compreender o uso de pseudônimos por Machado de Assis, refletindo sobre as possíveis razões motivadoras dessa prática.
Atividades:
Também é importante destacar que a escolha do nome “Pancrácio” é repleta de significados, conforme aponta Eduardo de Assis Duarte (2009, p. 51-52): “O nome do escravo remete ao adolescente Pancrácio, um dos mártires e primeiros santos do catolicismo, torturado e decapitado no dia 12 de maio (!) do ano 304, por ordem do imperador Diocleciano. Na Espanha, São Francisco Pancrácio é considerado o padroeiro dos trabalhadores. O campo semântico do nome está ainda vinculado ao substantivo grego 'pankration', que designava uma espécie de luta livre, considerada a modalidade mais violenta do atletismo grego, em que se permitia o uso de mãos e pés a fim de vencer o adversário. Escusado dizer que, em sua conformação fonética no português, o nome está em consonância com “pancada”... Sua escolha, portanto, nada tem de casual ou inocente”.
- Crônica de 15 de junho de 1877
- Crônica de 11 de maio de 1888
Outras possibilidades:
➜ As crônicas lidas aqui mostram narradores cínicos e hipócritas, assim como o narrador do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas. Assim, pode ser muito interessante ler esses textos em conjunto, estabelecendo relações.
Objetivos:
Atividades:
Embora a descrição da menina seja breve, as marcas de tortura evidenciam a crueldade de Sinhá Rita e as duras condições de vida da criança. Apesar disso, Lucrécia é capaz de rir e se divertir com a situação de Damião. O jovem, por sua vez, se sente culpado, pois sabe que está atrapalhando o ritmo de trabalho da menina. Os momentos de descontração são interrompidos pelas ameaças de Sinhá Rita. Mesmo sentido, receoso de perder o apoio de Sinhá Rita, Damião acaba entregando a vara para a senhora, que a usa como instrumento de castigo para a menina. Por meio dos personagens e de suas ações, Machado, mais uma vez, denuncia a crueldade da escravidão, as desigualdades sociais, o egoísmo e a hipocrisia das classes dominantes. Explore essas questões com a turma, instigando-os a trazerem novas leituras, percepções e sentimentos.
O espelho: esboço de uma nova teoria da alma humana
Compartilhe com a turma os títulos de cada um dos contos, juntamente com um breve resumo, de maneira que as(os) estudantes se interessem pela leitura. A ideia é dividir a sala em três grupos iguais, que chamaremos de “Grupo de Especialistas”, para que cada um deles leia um dos textos. Uma vez que os grupos estejam formados e todas as pessoas saibam qual texto vão ler, sugerimos a seguinte dinâmica:
A. Cada estudante lerá um conto individualmente, de acordo com o seu grupo. Durante ou após a leitura, devem anotar a resposta para a seguinte pergunta provocadora: “Qual é a relação desse texto com os dias atuais?".
B. Após a leitura individual, as(os) estudantes deverão se reunir com seu Grupo de especialistas para discutir partes do texto que não compreenderam bem, compartilhar os aspectos que mais chamaram a sua atenção e socializar as respostas para a pergunta provocadora.
C. Depois, o Grupo de especialistas deve discutir e escolher qual é a resposta que mais o representa, podendo até criar uma nova resposta a partir da discussão coletiva. Em seguida, o grupo deve eleger uma dupla de representantes que deverá apresentar um resumo do conto e sua relação com os dias atuais para a turma inteira.
D. Por fim, organize as apresentações das duplas de representantes.
A proposta de relacionar textos antigos com questões atuais é uma maneira de oportunizar uma reflexão subjetiva sobre o sentido dos textos para cada indivíduo, bem como reconhecer o caráter atemporal dos textos literários. Essa proposta também está presente na última etapa, em que a turma será convidada a produzir um vídeo para as redes sociais.
Saiba mais:
• Assista ao vídeo “O que é um conto, como surgiu e dicas para escrever” para saber mais sobre as características dos contos contemporâneos e dicas para a escrita de um bom texto.
Outras possibilidades:
➜ Experimente explorar as conexões entre os contos de Machado de Assis e outras obras literárias de autoria negra do século XIX, como Maria Firmina dos Reis, Luiz Gama e Cruz e Sousa, assim como escritoras e escritores negros contemporâneos.
➜ Também é muito interessante e potente promover o diálogo entre os contos de Machado de Assis e outras produções contemporâneas, como a música e as artes visuais. Para se inspirar, assista ao vídeo abaixo em que um educador narra sua experiência ao relacionar Machado de Assis, Racionais MC’s e Tarsila do Amaral.
Objetivos:
Atividades:
Inicialmente, divida a sala em grupos de 4 a 6 estudantes. Explique a proposta e escolham se gostariam de gravar vídeos para o TikTok ou para o Reels do Instagram. Em seguida, mostre alguns vídeos selecionados que tenham relação com o universo educacional para inspirar as(os) estudantes. Algumas sugestões de perfis e hashtags:
➢ Resumir e apresentar os textos.
➢ Encenar como seria uma história de Machado de Assis se passando na atualidade.
➢ Relacionar textos do autor a questões ou situações atuais. Por exemplo, como Machado de Assis denunciaria o racismo nos dias de hoje?
➢ Explorar a faceta crítica do autor em relação ao racismo.
➢ Realizar uma entrevista fictícia com um dos personagens dos textos lidos.
➢ Falar sobre características da escrita de Machado, como a ironia, por exemplo.
Atenção: como os textos lidos na sequência didática tratam de escravidão, é necessária uma mediação bastante atenta e ativa para evitar comportamentos racistas, reprodução de estereótipos e bullying. Por exemplo, caso os grupos desejem interpretar personagens dos contos e crônicas, é preciso ter cuidado para que estudantes negras(os) não sejam colocados para interpretar escravizados, pois seria uma situação degradante e desnecessária, podendo causar grande sofrimento.
Roteiro do vídeo | |
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Uma possibilidade de enriquecer a construção do roteiro consiste em propor que cada grupo apresente a primeira versão para outro, recolher sugestões e aprimorá-lo com base nas contribuições das(os) colegas.
Dica:
➜ Para avaliar as produções, é possível criar uma rubrica com critérios que sejam construídos coletivamente antes do início da produção dos vídeos. Saiba mais na página do Instagram Na aula de português.
Outras possibilidades:
➜ Se preferir organizar um trabalho mais focado em produção textual, é possível dar uma profundidade maior no processo de escrita dos roteiros.
➜ Uma alternativa interessante é organizar a produção de podcasts. Saiba mais nos links abaixo:
♦ Erguendo a voz: o podcast em sala de aula - Na Ponta do Lápis, nº 39, p. 22-27
♦ Planejando um podcast a partir do conto clássico - Nova Escola
♦ Gravando podcasts a partir do conto clássico - Nova Escola
♦ Edição de podcasts a partir do conto clássico - Nova Escola
Esdras Soares é mestre, licenciado e bacharel em Letras (USP), com pesquisa sobre literatura e educação das relações étnico-raciais. Contato: esdras.soa@gmail.com.
BRASIL-MEC/SEPPIR. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2004.
DUARTE, Eduardo de Assis. Estratégias de Caramujo. In: Machado de Assis: afro-descendente - escritos de caramujo [antologia]. Rio de Janeiro / Belo Horizonte: Pallas / Crisálida, 2009.
GLEDSON, John. Introdução. In: Bons Dias!: crônicas (1888-1889). São Paulo: HUCITEC: Editora da Unicamp, 1990.
ROUXEL, Annie. A tensão entre utilizar e interpretar na recepção de obras literárias em sala de aula: reflexão sobre uma inversão de valores ao longo da escolaridade. In: Leitura subjetiva e ensino de literatura. São Paulo: Alameda, 2013, p. 151-164.
Uma festa para os livros e para a leitura
feiras literárias, formação leitora, literatura, livros
Letramentos e as práticas de linguagem contemporâneas na escola
multimodalidade, multissemiose, práticas de linguagem contemporâneas, BNCC, letramentos, ensino e aprendizagem de língua portuguesa