Uma festa para os livros e para a leitura
literatura, formação leitora, feiras literárias, livros
“Considero a produção de textos (orais e escritos)
ponto de partida (e ponto de chegada) de todo o processo
de ensino-aprendizagem da língua.”
João Wanderley Geraldi
Dúvida, ansiedade, insegurança, expectativa e esperança se espalham pelo ambiente escolar quando os professores recebem o convite para se inscreverem em mais uma edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.
Como dar conta do extenso conteúdo curricular de língua portuguesa e das atividades propostas nas oficinas da Coleção da Olimpíada?
Qual a contribuição da sequência didática para o ensino e a aprendizagem da escrita?
É possível realizar a sequência didática em uma classe heterogênea e numerosa?
Alunos sem interesse pela escrita têm chance de vencer um concurso de texto?
E o envolvimento com a comunidade, como conseguir?
A escuta atenta dessas inquietações – ao longo dos anos – instigou-nos dar luz às conquistas e aos esforços de professores, estudantes e comunidades envolvidos e beneficiados pela dimensão formativa do concurso. Vamos conferir?
Para o professor
Possibilita a integração das atividades propostas nos materiais da Coleção da Olimpíada com a programação curricular oficial de língua portuguesa.
Articula a produção de textos aos demais eixos do ensino-aprendizagem em língua portuguesa: a leitura, a oralidade e a reflexão sobre a língua e a linguagem para a construção dos conhecimentos linguísticos.
Incentiva – de forma planejada – a colaboração e socialização dos conhecimentos: é preciso fazer junto para depois fazer sozinho.
Propicia a oportunidade de refletir sobre a prática e de compreender a função social da escrita.
Tem a oportunidade de trabalhar a escrita em situações reais de comunicação: quem escreve; com qual objetivo; sob quais condições de produção; para quem ler; onde vai circular; em que suporte.
Envolve todos os estudantes da turma nas atividades propostas nas oficinas do Caderno do Professor.
Apropria-se da metodologia da sequência didática para o ensino de outros gêneros textuais.
Estabelece uma diretriz para planejar passo a passo o trabalho com sequência didática para o ensino de gêneros textuais.
Realiza as oficinas com todos os estudantes sem perder de vista o diagnóstico da primeira produção – o que eles já sabem; os pontos que precisam ser fortalecidos, complementados, adaptados nas atividades propostas no Caderno do Professor.
Ensina os estudantes a pesquisar e explorar estratégias de leitura (procedimentos de fazer sumários, de localização de fontes, de registro, de análise da credibilidade de textos coletados).
Familiariza-se, por meio do Caderno Virtual, com as múltiplas linguagens, internaliza os esquemas de navegação, ampliando a cultura digital.
Adensa o conhecimento do espaço geográfico e da comunidade em que vivem os estudantes.
Para o aluno
Aprende a produzir um gênero de texto e aprimorar a qualidade da escrita.
Aprofunda o olhar sobre o lugar onde vive e – por meio da escrita – consegue posicionar-se em diversas situações.
Amplia a competência na linguagem oral, na leitura e na escrita.
Sabe que as produções serão lidas e apreciadas por muitos leitores.
Toma conhecimento de que – ao longo dos anos – a maioria dos alunos semifinalistas vieram de municípios de pequeno porte, ampliando a chance de sucesso dos textos.
Trabalha o plano global do texto, a alimentação temática, os elementos e recursos da língua.
Rele, refaz, retoma as etapas do processo de escrita do texto: a escrita da primeira versão, a leitura, a revisão e a reescrita final do texto.
Expande a leitura, reflexão e pesquisa ao elaborar o texto sobre o lugar onde se vive.
Exercita a leitura de hipertexto ou da hipermídia para ganhar fluência e compreensão da cultural digital.
Instiga um outro olhar sobre a realidade, abrindo uma perspectiva de transformação social.
Para a comunidade
Familiariza-se com o trabalho desenvolvido pela escola.
Envolve-se no processo da aprendizagem, fornecendo dados, informações e opiniões.
Tem seus saberes reconhecidos e valorizados, tornando pública a atuação de pais e moradores.
Mobiliza pais e moradores da comunidade a participarem das ações – entrevistas, depoimentos, encontros, saraus – organizadas pela equipe da escola.
Mostra a importante atuação de pais e comunidade na produção do texto dos estudantes.
Amplia o letramento dos pais e da comunidade ao tornar públicos os textos escritos pelos estudantes.
Revista Na Ponta do Lápis
Ano IX
Número 23
dezembro de 2013
Uma festa para os livros e para a leitura
literatura, formação leitora, feiras literárias, livros
Letramentos e as práticas de linguagem contemporâneas na escola
BNCC, multimodalidade, práticas de linguagem contemporâneas, ensino e aprendizagem de língua portuguesa, multissemiose, letramentos
Ninguém comentou ainda, seja o primeiro!
Ver mais comentáriosOlá, visitante. Para fazer comentários e respondê-los você precisa estar autenticado.