Nesta etapa os e as alunas vão trabalhar com a noção de ritmo, criando quadras com base no poema “O buraco do tatu”, de Sérgio Caparelli, composto de quadras em tom brincalhão parecido com o do trava-língua.
Atividades
- Projete e leia o poema em voz alta, ou coloque o áudio disponível neste caderno, no menu “Coletânea”.
- Retome os conhecimentos que a turma já domina a respeito do gênero e observem:
- a regularidade das estrofes (quartetos ou quadras);
- o tamanho dos versos (7 sílabas poéticas);
- as rimas (entre segundo e quarto versos de cada estrofe);
- a repetição de versos, de palavras, de expressões.
- Leve os alunos e alunas a observar ainda a sequência de ações do tatu, após cavar um buraco: se coçar, respirar, beber água, descansar, refrescar, voltar atrás; bem como o trajeto sul-norte que percorre (Porto Alegre, Copacabana, Belo Horizonte, Bahia, Inglaterra), até chegar ao outro lado da Terra (Japão), ao fim do mundo e finalmente à Lua.
- Peça à turma para, em duplas ou individualmente, escreverem duas quadras sobre essa “viagem” do tatu. Podem aproveitar para incluir a sua cidade natal no roteiro do bichinho, além de outro lugar de que gostem ou que já tenham visitado.
- Peça para que mantenham o primeiro verso do poema original (“O tatu cava um buraco”), parte do terceiro (“quando sai…” ou “quando quer…”) e mudar as ações/motivações do tatu, bem como os locais por onde passa. Devem ainda procurar manter o ritmo dos versos e as rimas nos versos pares.
- Peça-lhes que compartilhem em voz alta as quadras criadas. Depois, com as quadras produzidas, a turma poderá montar um painel, organizando os poemas de forma que tenham um roteiro do percurso do tatu. O painel poderá ser ilustrado com figuras do animal, fotos dos locais visitados por ele e até por mapas, com o percurso seguido.