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Na minha ótica de primeira infância, o Pantanal me parecia mais perigoso que belo. Tinha medo de cobras (a jararaca, a cascavel e a sucuri) e das onças (parda e pintada), então abundantes nas várzeas e capões. A suprema forma de coragem era a caçada de onça com zagaia.
Roberto Campos. A lanterna na popa. Rio de Janeiro: Topbooks, 1994.
Não se curtia som em aparelhos de alta-fidelidade. Ouvia-se música em gramofones de tromba e manivela.
Zélia Gattai. Anarquistas, graças a Deus. Rio de Janeiro: Record, 1986.
Quebrávamos as pontas dos lápis e com o descaramento e a falsa pretensão de deixarmos todos eles apontadinhos para a letra ficar bem desenhada e bem bonita nas nossas brochuras, lá íamos nós, atrás da porta e com a gilette em punho, armar em cochichos a melhor estratégia para o próximo jogo. Tudo lorota!
Antonio Gil Neto. Como num filme. Texto escrito com base no depoimento de Amalfi Mansutti, 82 anos.
Jana Viscardi, youtuber e linguista vinculada à Universidade Estadual de Campinas, em um de seus vídeos, discute a diferença de falares a partir de uma polêmica das festas de São João: canjica ou mugunzá? Este e outros vídeos do canal ampliam o repertório de professores e professoras a respeito dos estudos sobre a linguagem.