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Apesar de ainda fazer parte da cultura sertaneja, com o avanço das tecnologias e do mercado editorial, os cordéis ganharam espaço em outras mídias e suportes. Os da escritora Jarid Arraes são um belo exemplo, pois não necessariamente seus escritos passam pelo formato original do cordel (folheto e xilogravura), mas sim são prontamente publicados em livros – sejam eles independentes, seja por meio de editoras mais tradicionais. Nesta etapa você e sua turma lerão o cordel “Dandara dos Palmares”, de Jarid Arraes.
É a maneira de se expressar, pode referir-se ao estilo de um grupo literário ou dos autores e autoras de determinado período. O termo também pode ser usado por todas as pessoas que escrevem e criam um modo pessoal de produzir textos. Cada pessoa tem seu estilo.
Patativa do Assaré comenta o modo como escreve: estilo simples, versos singelos. Você viu, em oficinas anteriores, que Machado de Assis usava inversões, isto é: “Flores me são teus lábios” em vez de “Teus lábios para mim são flores”. Elias José, no poema “Tem tudo a ver”, escolhe a retomada dos mesmos versos para iniciar todas as estrofes:
“A poesia
tem tudo a ver”.